“Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…”

Clarice Lispector

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SER ESTÓICO




Quereria ser estóico
aceitar os males com resignação
sufocar as mágoas nem sorriso.
Ser estóico
tratar a vida e a morte igualmente
saber que uma é reinício da outra.
Estóico
de olhar fixo
mãos descansadas na poltrona
pés virando raízes no chão.

Ser!
Que ser é estóico?
Quereria
Subjuntivo de modo
impossível.

2 comentários:

Mirtes Waleska Sulpino disse...

Esse poema traz uma certa nostalgia.

Unknown disse...

Sua obra será inabalável!
Parabéns!