Nos espaços vazios
ponho poesia.
Letras aladas, rimas distraídas
onde não há nada.
Dia chuvoso, tempo corrido
sustos, gritos.
No lugar desses
ponho melodia.
A alma não precisa estar atada ao chão
como uma casa que deseja outras paisagens
mas está destinada à prisão.
Minhas lembranças desejam viajar
levitar pelo céu de devaneios e maravilhas.
Que graça teria se a vida vivesse apenas de realidade?
Por isso ponho poesia
Letras aladas, rimas distraídas
onde não há nada.
Dia chuvoso, tempo corrido
sustos, gritos.
No lugar desses
ponho melodia.
A alma não precisa estar atada ao chão
como uma casa que deseja outras paisagens
mas está destinada à prisão.
Minhas lembranças desejam viajar
levitar pelo céu de devaneios e maravilhas.
Que graça teria se a vida vivesse apenas de realidade?
Por isso ponho poesia
nos espaços vagos da vida.
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