Não quero a paz branquinha
com a cara pálida.
Quero cor com gosto de felicidade,
adrenalina.
Não quero a paz sem graça,
o silêncio doendo os meus ouvidos.
Quero o barulho dos sorrisos, dos olhares de desejo.
Não quero a paz dos lugares vãos.
Quero a sala cheia de avós, crianças.
Quero ver-me nas rugas dos asilos
e recomeçando
nos berços inundados de vida nova.
A minha paz tem a cara do recomeço,
do círculo em pleno movimento.
A paz anda, fervilha
rompe
esses rótulos de bandeira branca.
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