“Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…”

Clarice Lispector

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cecília Meireles e o Hinduísmo

Meu artigo publicado com II Fórum Internacional de Pedagogia ocorrido em Campina Grande em 2009, está íntegro no Recanto das Letras (http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3097565). Segue o resumo para quem se interessar.

CECÍLIA MEIRELES E A POÉTICA DA MORTE:

UMA LEITURA HINDUÍSTA


Cyelle Carmem Vasconcelos PEREIRA[1]

RESUMO
Um dos aspectos essenciais para se entender a poesia de Cecília Benevides de Carvalho Meireles (1901-1964) é considerar sua relação com o Hinduísmo. Como um sistema de idéias filosóficas, o Hinduísmo inspirou Cecília Meireles, fazendo-a criar o seu próprio sistema poético de representação. Um dos temas essenciais de sua poesia é o tema lírico da morte. A poetisa ampliou seu conhecimento sobre a Índia, especialmente depois de sua visita ao país em 1953, onde ela recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Délhi. Os pressupostos básicos de nossa pesquisa situam-se no entendimento de alguns entre vários aspectos instigantes de sua produção poética, elaborados sob a contribuição do Hinduísmo.

Palavras-chave: Literatura Brasileira, Filosofia, Hinduísmo.


[1] Mestre em Literatura e Cultura – PPGL/UFPB.

3 comentários:

Razek Seravhat disse...

Curioso... Gostaria se fosse possível, que você aprofundasse mais essa sua tese a respeito da influência da religião indu na poesia de cecília.

Ternura sempre!

Cyelle Carmem disse...

Quem sabe este assunto não vira um livro? Já pensei muito nisso, Razek. Obrigada pela sugestão.

Anna Apolinário disse...

adorei, parabéns!
anna apolinário