Tenho o formato de
água em copo
sai o copo
vem o chão
escorre, dilui-se, esvai-se.
Novamente em copo
curva-se a superfície
nem a gravidade a alinha
horizonte de pingos infindos.
Fervilha em graus vaporosos
ora contra-gotas
ora mil litros
de vazão
num copo, rio a dentro
de corpo
sem horizonte
gravidade
ou formato.
Um comentário:
Percebo uma evolução substancial desse poema para os do livro.
Poema maduro e bem resolvido.
Parabéns.
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