“Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…”

Clarice Lispector

terça-feira, 11 de março de 2014

Ponho livros a seus pés
para que seus passos sejam livres.
As pedras da doçura
desaguando felicidade.
Jamais saberia oferecer-te
outras águas.

Ponho música nas suas mãos
para que seus abraços sejam fortes.
O sopro da ternura
sangrando saudade.

Jamais saberia oferecer-te
outras paisagens.

Um comentário:

Unknown disse...

Primeiramente, parabéns pelo seu trabalho. Estou negociando a publicação do meu primeiro livro e estou avaliando a CBJE. Gostaria de saber sua opinião de lá, se possível. Abraços e obrigado pela atenção.