“Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…”

Clarice Lispector

terça-feira, 20 de novembro de 2012

TEU NOME

por Cyelle Carmem

Teu nome
Santuário de terras estrangeiras
Tempo frio de trincar ossos.
Teu nome
é inaudível.
Nem poderia dizê-lo
Ouvi-lo
é anúncio de dias conturbados.
Sangue da minha dor
Teu nome é a cura
de doença não descoberta.
Longe de meus ouvidos
está sempre prestes a saltar da boca.

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