“Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância. Pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono! Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…”

Clarice Lispector

quarta-feira, 18 de abril de 2012

AMOR COLOQUIAL



Sempre te peço perfeição
nas palavras ditas a mim.
Respondes amor a todas elas.

Sempre te exijo correção
às vírgulas feitas a mim.
Respondes linha reta a tua estrada.

Entendo tua resistência!
Nosso amor não suporta regras gramaticais
Começo, meio e fim
Vírgula, ponto, parágrafo.

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